quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Two and a half man ou Dois homens e meio


Two and a Half Men (em Portugal e no Brasil: Dois Homens e Meio) é uma série de televisão americana de comédia. Seu enredo tem como personagem principal Charlie Harper (Charlie Sheen), um solteirão bem de vida que vive numa casa na praia, tem um belo carro na garagem e uma grande facilidade de conquistar as mulheres. Seu estilo de vida casual em Malibu é interrompido quando seu irmão, Alan (Jon Cryer), que está no meio de um divórcio, e seu sobrinho de dez anos, Jake (Angus T. Jones), chegam para morar com ele. No Brasil é exibido pelo Warner Channel.


O SBT voltou a exibir a série em versões dubladas. De Segunda a sexta, logo após à segunda edição do Jornal do SBT, dentro da sessão Tele Seriados , em substituição à série Oz.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

skank-noites de um verão qualquer


intro) G  Am  F9  G

 G                       Am
Noites de um verão qualquer
         F9        G
Eu me sufoco nesse ar
                     Am
O corpo venta em preto
          F9               G
O chão devora o espaço ocular
                         Am
Noites de um verão qualquer
          F9                G
Deixe que ela entenda o traço
                          Am
Que invente a fuga por nós dois
              F9                       G     Am F9
Que sou seus pés, eu sou também seus braços

 G                       Am
Noites de um verão qualquer
           F9              G
Dentro da febre desse abraço
                    Am
Satélite voltou do céu
          F9                 G
Eu sou o resto, sou também o aço

                         Am
Noites de um verão qualquer
         F9               G
Sob sua pele encontrei abrigo
                  Am
Pra gente se devorar
   F9               G    Am F9 G Am F9
Na órbita do seu umbigo

 G                   Am
Seguem infinitos metros
     F9              G
Pra perto desse abraço
               Am
Eu tento respirar
          F9                 G
Desdar o nó que aperta esse laço
tô quase conseguindo tocar essa música \o/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pra quem acredita em Deus um verdadeiro milagre...

Natal na barca
Lygia Fagundes Telles

Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.

O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.

Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.

Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.

A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o. rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.

— Tão gelada — estranhei, enxugando a mão.

— Mas de manhã é quente.

Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.

— De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.

— Quente?

— Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?

Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta:

— Mas a senhora mora aqui perto?

— Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje...

A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era sereno.

— Seu filho?

— É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem mas piorou de repente. Uma febre, só febre... Mas Deus não vai me abandonar.

— É o caçula?

Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo mas o olhar tinha a expressão doce.

— É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito... Tinha pouco mais de quatro anos.

Joguei o cigarro na direção do rio e o toco bateu na grade, voltou e veio rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.

— E esse? Que idade tem?

— Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado... A última mágica que fez foi perfeita, vou voar! disse abrindo os braços. E voou.

Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. E agora não tinha forças para rompê-los.

— Seu marido está à sua espera?

— Meu marido me abandonou.

Sentei-me e tive vontade de rir. Incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta porque agora não podia mais parar, ah! aquele sistema dos vasos comunicantes.

— Há muito tempo? Que seu marido...

— Faz uns seis meses. Vivíamos tão bem, mas tão bem. Foi quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, me falou nela fazendo uma brincadeira, a Bila enfeiou, sabe que de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito? Não tocou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda fez assim com a mão, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me deu um adeus através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio... Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.

Olhei as nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido, via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma certa irritação me fez andar.

— A senhora é conformada.

— Tenho fé, dona. Deus nunca me abandonou.

— Deus — repeti vagamente.

— A senhora não acredita em Deus?

— Acredito — murmurei. E ao ouvir o som débil da minha afirmativa, sem saber por quê, perturbei-me. Agora entendia. Aí estava o segredo daquela segurança, daquela calma. Era a tal fé que removia montanhas...

Ela mudou a posição da criança, passando-a do ombro direito para o esquerdo. E começou com voz quente de paixão:

— Foi logo depois da morte do meu menino. Acordei uma noite tão desesperada que saí pela rua afora, enfiei um casaco e saí descalça e chorando feito louca, chamando por ele! Sentei num banco do jardim onde toda tarde ele ia brincar. E fiquei pedindo, pedindo com tamanha força, que ele, que gostava tanto de mágica, fizesse essa mágica de me aparecer só mais uma vez, não precisava ficar, se mostrasse só um instante, ao menos mais uma vez, só mais uma! Quando fiquei sem lágrimas, encostei a cabeça no banco e não sei como dormi. Então sonhei e no sonho Deus me apareceu, quer dizer, senti que ele pegava na minha mão com sua mão de luz. E vi o meu menino brincando com o Menino Jesus no jardim do Paraíso. Assim que ele me viu, parou de brincar e veio rindo ao meu encontro e me beijou tanto, tanto... Era tamanha sua alegria que acordei rindo também, com o sol batendo em mim.

Fiquei sem saber o que dizer. Esbocei um gesto e em seguida, apenas para fazer alguma coisa, levantei a ponta do xale que cobria a cabeça da criança. Deixei cair o xale novamente e voltei-me para o rio. O menino estava morto. Entrelacei as mãos para dominar o tremor que me sacudiu. Estava morto. A mãe continuava a niná-lo, apertando-o contra o peito. Mas ele estava morto.

Debrucei-me na grade da barca e respirei penosamente: era como se estivesse mergulhada até o pescoço naquela água. Senti que a mulher se agitou atrás de mim

— Estamos chegando — anunciou.

Apanhei depressa minha pasta. O importante agora era sair, fugir antes que ela descobrisse, correr para longe daquele horror. Diminuindo a marcha, a barca fazia uma larga curva antes de atracar. O bilheteiro apareceu e pôs-se a sacudir o velho que dormia:

- Chegamos!... Ei! chegamos!

Aproximei-me evitando encará-la.

— Acho melhor nos despedirmos aqui — disse atropeladamente, estendendo a mão.

Ela pareceu não notar meu gesto. Levantou-se e fez um movimento como se fosse apanhar a sacola. Ajudei-a, mas ao invés de apanhar a sacola que lhe estendi, antes mesmo que eu pudesse impedi-lo, afastou o xale que cobria a cabeça do filho.

— Acordou o dorminhoco! E olha aí, deve estar agora sem nenhuma febre.

— Acordou?!

Ela sorriu:

— Veja...

Inclinei-me. A criança abrira os olhos — aqueles olhos que eu vira cerrados tão definitivamente. E bocejava, esfregando a mãozinha na face corada. Fiquei olhando sem conseguir falar.

— Então, bom Natal! — disse ela, enfiando a sacola no braço.

Sob o manto preto, de pontas cruzadas e atiradas para trás, seu rosto resplandecia. Apertei-lhe a mão vigorosa e acompanhei-a com o olhar até que ela desapareceu na noite.

Conduzido pelo bilheteiro, o velho passou por mim retomando seu afetuoso diálogo com o vizinho invisível. Saí por último da barca. Duas vezes voltei-me ainda para ver o rio. E pude imaginá-lo como seria de manhã cedo: verde e quente. Verde e quente.

Texto extraído do livro “Para gostar de ler – Volume 9 – Contos”, Editora Ática – São Paulo, 1984, pág. 67.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Marley & Eu

Em livro pra quem eh culto e em filme pra quem preferir.
Eu assisti ao filme eh lindoo!!
chorei!!

vale a pena ver!
Sinopse
Jenny e John são recém casados vivendo o início apaixonado de sua vida conjugal, ambos são escritores de jornal (ela uma critica de cinema e ele escritor de notícias locais), ambos tiveram grandes cachorros durante a infância, ambos gostavam de Bob Marley e ambos se amavam. Após dar uma planta comigo-ninguém-pode a esposa o casal, em especial Jenny entra em um dilema, agradecida pelo presente do marido, ela que não tinha muito afinidade com plantas acabou por regar demais o presente todos os dias, terminando por matá-la. A partir do acontecimento seu instinto maternal fala mais alto e ela questiona John o que esse seu mal jeito poderia ocasionar caso ao invés da planta fosse seu filho.Jenny propõem a John que eles comprem um cachorro que servira como “teste” e “treino” para que o casal pudesse se preparar para quando quisessem ter um filho. Acordo feito e cumprido! O casal visita um pequeno sitio e compra o pequeno Marley (nome escolhido após uma pequena discussão, mas que teve resolução encontrada no cantor preferido do casal) um filhote de labrador, alegre, brincalhão e hiperativo que logo após ser desmamado passa a morar com o casal. O tempo se passa e de um pequeno filhote Marley se torna um grande e imponente adulto, mas mantendo seu comportamento infantil. Vendo que concluirão seu “teste” com êxito, o casal passa a deixar de evitar uma gravidez, abandonando os métodos anticoncepcionais. Não demorou muito para que Jenny viesse a engravidar. O início da gestação correu bem, mas na quinta semana, infelizmente, durante os primeiros testes se descobriu que o feto estava morto. O casal, porém não esqueceu de Marley e nem desistiu da idéia de ter um filho. John passa a adestrar Marley após uma mal sucedida passagem dos dois pela escola de treinamento e começa a ser cobrado por Jenny em tentativas para engravidar (o que, aliás, o incomoda muito). O trabalho do jornal, o trabalho de tentar ter um filho, o trabalho de cuidar de Marley, todo esse trabalho acaba sobrecarregando o casamento de apenas dois anos, e John decide que seria o momento de tirar férias com a esposa. A viagem foi um sucesso, o casal teve todo sossego, privacidade que necessitavam, porém ao voltarem pra casa descobrem que Marley proporcionou dias nada agradáveis a sua companheira de férias. Outra descoberta porém mais agradável é que com o ambiente mais propício durante as férias, Jenny engravida novamente. Dessa vez a gravidez ocorre diferentemente, ambos agem com mais cautela, mantém a descoberta em segredo, tudo para se assegurar que tudo ocorra bem até a confirmação de que o bebê está saudável. É dessa gravidez que surge Patrick o primogênito do casal Grogan.438 A chegada de Patrick a casa, preocupa por uma possível rejeição de Marley ao novo membro da família. Contudo para a surpresa de todos (e até mesmo desconfiança de alguns) Marley recebe muito bem e logo se familiariza com o bebê. Depois disso vem a mudança de rotina que exigiu que John e Jenny passassem a fazer seus horários em torno de seus dois bebês (Patrick e Marley) e é nessa parte do livro que estão alguns dos mais hilários episódios e que claro não vou revelar aqui. Aos poucos os novos detalhes se tornam rotina e a família se encontra feliz. Jenny conversa com John sobre quando pretenderiam ter um outro filho, e ambos entram no acordo de novamente deixar de usar métodos anticoncepcionais, planejando que assim como aconteceu da primeira vez demorasse algum tempo até chegar o novo bebê, porém não foi como o esperado e em pouco tempo veio a nova gravidez. Desta vez a gestação não foi tão simples, mas felizmente o bebê Conor Grogran, veio a vida bem. Com ele vieram também mais obrigações, uma rotina cada vez mais apertada e estressante e tudo isso acaba em um conflito entre Jenny e Marley. Jenny se sentindo sobrecarregada com todas as situações, se cansa docomportamento de Marley e exige que John mande-o embora. Ele então se vê em uma encruzilhada: salva seu casamento e se livra de seu querido amigo? Tenta de algum modo converser Jenny de que se livrar de Marley seria uma maá idéia mesmo correndo risco de brigar com a esposa? Para saber como termina essa história somente lendo o livro mesmo. Este resumo apresenta uma pequena parte de uma narrativa levada muito bem pelo autor. Uma leitura muito prazerosa que envolve momentos de drama, emoção e principalmente momentos hilários.

sábado, 25 de setembro de 2010

Poema bonito!

Este Quarto...
Este quarto de enfermo, tão deserto
de tudo, pois nem livros eu já leio
e a própria vida eu a deixei no meio
como um romance que ficasse aberto...

que me importa esse quarto, em que desperto
como se despertasse em quarto alheio?
Eu olho é o céu! imensamente perto,
o céu que me descansa como um seio.

Pois o céu é que está perto, sim,
tão perto e tão amigo que parece
um grande olhar azul pousado em mim.

A morte deveria ser assim:
um céu que pouco a pouco anoitecesse
e a gente nem soubesse que era o fim...

Saudades de ti biza!

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo NerudaSaudade de ti nana...me protege ai no céu!

O que é ser corinthiano?

O que é ser corinthiano? Eis uma resposta inexplicável. Eis um sentimento indecifrável. Alguns dizem que é um estado de espírito. Outros afirmam que ser corinthiano é ser maloqueiro e sofredor, graças a deus.

Já Toquinho preferiu o argumento de que ser corinthiano é ser um pouco mais brasileiro. É, pode ser. Mas confesso que de um mês para cá passei a ter orgulho de meu bisavô, Juan, meu avô, Luiz, e meu pai, Antônio. Agradeço aos três por me oferecerem essa oportunidade, aliás, me obrigarem a ser corinthiano.

Sim, ninguém entende. Ninguém entende como colocamos 70 mil pessoas no Macaranã naquele 5 de dezembro de 1976. Não dá para entender como caímos naquele 2 de dezembro de 2007, e, mesmo assim, a paixão só aumentou. É difícil entender um jejum de 23 anos sem títulos e um corinthianismo ainda maior. Ah, Corinthians!!

Sim, eu nasci corinthiano. E, como diz a música, já virou obsessão. É gostoso demais. Aconteça o que aconteça, bato pé e não abro mão.

O Corinthians é isso. Ou seja, não se define. Apenas se reflete no coração de cada corinthiano. No grito do torcedor. No choro, na lágrima e na alegria.

Corinthians não é vitória, nem derrota. É Corinthians. Somos um bando de loucos? Talvez. Fiel? Isso é pleonasmo.

Digo que não sou católico, nem evangélico. Sou Corinthiano.

Não tenho vícios. Meu vício é o Corinthians.

Tenho um amor eterno. E ele se chama Corinthians.

Quando eu morrer, ahh, quando eu morrer, não quero choro nem vela. Quero uma bandeira preta e branca. Um surdo e uma só música: salve o Corinthians, o campeão dos campeões, eternamente em nossos corações.

Em vida? Em vida, eu te celebro a cada dia. Em qualquer canto do Brasil. Seja onde for, para sempre meu grande amor.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

The secret, o livro!

CapaFragmentos de um Grande Segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças do Segredo se juntam numa revelação incrível que transformará a vida de todos que o vivenciarem.
Neste livro, você vai aprender como usar o Segredo em cada aspecto de sua vida - dinheiro, saúde, relacionamentos, felicidade, e em cada interação que você tem no mundo. Você começará a entender o poder oculto e inexplorado que está dentro de você e esta revelação pode lhe trazer muita alegria em cada aspecto de sua vida.
O Segredo contém a sabedoria de mestres contemporâneos - homens e mulheres que usaram-no para alcançar saúde, riqueza e felicidade. Ao aplicar o conhecimento de O Segredo, eles trazem à tona, histórias extraordinárias para curar doenças, adquirir riquezas, superar obstáculos, e alcançar o que muitos considerariam como impossível.
Ps: eu li e gostei!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

post inutil!

Hoje me veio na cabeça de pesquisar no google IMAGENS INUSITADAS e IMAGENS INUTEIS- OMG pra quê?-apereceu imagens ridiculas tipo essas SALTA LOTOTA!:

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Poema de shakespeare vale a pena ler!

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(Boa noite , Amor )
OU
“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém. 
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”

domingo, 19 de setembro de 2010

Aborto


Hoje em dia muitas adolescentes sofrem com o fato de ficar grávida muito cedo, mas apelar para o aborto é a decisão errada! esse vídeo é emocionante e relata esse fato! Vale a pena ver!


  Viva a cada segundo como se fosse o último,
acredite no amor verdadeiro q um dia batará em sua porta e o aceite de braços abertos,
acredite no poder de seus pensamentos e desejos pois eles podem se tornar realidade
pense em coisas boas pois seus sonhos podem virar pesadelo.

Pra refletir!

  Havia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!
  Ela também odiava a todos exceto seu namorado!
  Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado.
  Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!
  Então o seu namorado perguntou a ela:
  -Agora que você pode ver, você quer se casar comigo?
  A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado estava cego!
  Ela disse:
  -Eu sinto muito,mas não posso me casar com você porque você está cego!

  O namorado afastando-se dela em lágrimas disse:
  -...Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos.eles eram muito importantes pra mim
Nunca despreze quem te ama !!!
  Ás vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...
e liguem e reflitam que nesse mundo...falta AMOR...


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Hoje eu estva na aula de português quando a professora nos passou uma atividade. No papel uma crônica que me surpreendeu depois de a ler.
"A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."